A dissertação de mestrado “TELEJORNALISMO REGIONAL NO MARANHÃO: Rotinas de produção e percepção dos profissionais de comunicação das TV Mirante e TV Difusora”, foi produzida por Sarah Dantas, com orientação da Profa. Dra. Camilla Quesada Tavares  e defendida no dia 21 de maio de 2021. O estudo buscou entender o conceito de jornalismo regional a partir da noção dos profissionais que atuam em telejornais de duas emissoras ligadas aos maiores conglomerados de mídia do estado, TV Mirante afiliada da rede Globo, e TV Difusora afiliada do SBT. Os principais resultados do estudo revelam que os profissionais da comunicação entendem o jornalismo regional principalmente a partir da proximidade. Em relação ao ambiente digital, foi constatado que os profissionais desses jornais utilizam as redes sociais como ferramentas que auxiliam na construção da notícia. Outro ponto importante foi a relação das praças do interior com a cabeça de rede, que, segundo a pesquisa, os profissionais avaliam como positiva.

A pesquisa desenvolvida pela discente teve como finalidade “compreender o conceito de jornalismo regional a partir das estruturas e percepção dos profissionais de comunicação das redações da TV Mirante e TV Difusora”. O jornalismo regional sempre despertou o interesse de Sarah e foi crescendo ainda mais ao entrar no grupo de pesquisa: “Quando eu entrei no COPS, minha orientadora da época orientava a linha de pesquisa de jornalismo regional e assim comecei a fazer leituras e artigos sobre a temática”. Desse modo, surgiu a ideia de estudar o jornalismo maranhense.  

O estudo do jornalismo regional é fundamental para uma melhor compreensão de suas especialidades e fragilidades, já a grande maioria das pesquisas se dedica a entender as práticas jornalísticas dos grandes centros urbanos e o jornalismo do interior muitas vezes é esquecido. “Acredito que para termos uma efetivação do jornalismo regional na prática, precisamos entender suas lógicas de atuação, por meio de discussões teóricas. A teoria não se desvincula da prática. É para isso que existem os debates: para compreendermos os impactos que o exercício do jornalismo regional tem na vida das pessoas. Reunir esses dados da prática regional no estado contribui para entendermos os limites e avanços da construção do jornalismo regionalizado no dia-a-dia, por meio das rotinas de produção dos profissionais que atuam nessa área”, pontua a pesquisadora.

“Eu sempre me interessei pela forma como o jornalismo regional impacta na vida das pessoas”, afirma Sarah. Arquivo pessoal.

 

Sarah é integrante dos COPS desde 2016, foi aluna da primeira turma do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Ela relata que o desejo de fazer mestrado surgiu após entrar no COPS: “Sem dúvidas a minha inserção e interação com o grupo de pesquisa contribuiu positivamente para minha decisão, me mostrou um outro cenário que eu ainda não tinha tanto conhecimento”. 

Para ler o trabalho, acesse: https://ppgcom.ufma.br/wp-content/uploads/2022/01/3.-dissertac%CC%A7a%CC%83o-sarah-1.pdf